{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"604f84e8dd14fa4d13be7bbd","updated":"2021-03-15T19:03:14.920Z","created":"2021-03-15T16:01:43.806Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-03-15T19:03:15.176Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-03-15T19:03:15.176Z","sharing_title":"Tatuagem: o diamante que você leva com você.","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/2b8f1e5c6d10ae34d48925542e8ed356e049d627.png","tag_ids":["5f3aeee276828206b5850e2a","5fa1c2a3db304f0d4ba88ca8","5fd5563a1694430a371f8fe6","604f84e7dd14fa4d13be7bbb","604f84e7dd14fa4d13be7bbc"],"author_user_id":"602ecbac430df35b156594b0","moderator_user_id":"5f8ddcae6452e87432b42d25","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5f3aeee276828206b5850e2a","title":"cultura","slug":"cultura","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5fa1c2a3db304f0d4ba88ca8","title":"corpo","slug":"corpo","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5fd5563a1694430a371f8fe6","title":"arte","slug":"arte","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"604f84e7dd14fa4d13be7bbb","title":"tatuagem","slug":"tatuagem","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"604f84e7dd14fa4d13be7bbc","title":"tattoo","slug":"tattoo","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"Tatuagem: o diamante que você leva com você.","slug":"tatuagem-o-diamante-que-voce-leva-com-voce","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/2b8f1e5c6d10ae34d48925542e8ed356e049d627.png","headline":"Para entender meu jeito e minha cultura é preciso deixar logo de cara uma coisa muito clara: eu não fui a menininha da mamãe. Na sociedade tradicional, eu deveria ter","main_content":"

Para entender meu jeito e minha cultura é preciso deixar logo de cara uma coisa muito clara: eu não fui a menininha da mamãe. Na sociedade tradicional, eu deveria ter sido o tipo “princesa” que brinca com suas bonecas, veste rosa e é super delicada e fofinha mas a história não foi bem assim... Na minha adolescência fui obesa e isso despertou em mim uma vontade de ir contra o sistema, de questionar, de me opor ao que me era imposto, afinal, se me rejeitavam pelo meu corpo então poderia fazer também oposição ao que me era colocado como certo.

Foi nesse cenário que fui me desenvolvendo e me expressando, o que na época era visto como “contrário” ao estabelecido pela sociedade eu estava fazendo (é eu sei, todos passamos por essa fase que nossos pais gostam de chamar de rebeldia. Eu prefiro dizer que foi um direito de escolha reprimido). Sendo assim o meu interesse por tatuagens surgiu antes mesmo de ter idade suficiente para fazer a minha primeira. Tirei esse trecho aqui de um site que explica um pouco a sua origem e sua simbologia desde sua criação:

“Há mais de 3500 anos atrás, a tatuagem já existia como forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma comunidade tribal (união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas). Os primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. Depois, para relatar os fatos da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.”

Apesar de hoje as técnicas e símbolos serem diferentes, as tatuagens não deixam a sua essência simbólica de lado: ela é uma forma de expressão de uma mesma comunidade.

Quando eu fiz a minha primeira tatuagem, quase ninguém usava, ainda era um símbolo de rebeldia e marginalidade (e como eu adorava isso!). Cada vez mais vemos as pessoas independente de classe, cor e religião carregando seus lindos desenhos pelas ruas, expondo-os de forma orgulhosa, mas o que há por trás desse ritual?

Enquanto para algumas pessoas, o desenho significa um momento da vida para outros é uma forma de ter algo único e em sua pele. Tem pessoas que veem na tatuagem uma forma de eternizar amizades, parentes, amores. Outros buscam nas tatuagens um jeito de fazer parte de um grupo, de ser aceito.

O que antes era uma simbologia forte e marcante e que, durante anos foi visto à margem da sociedade ocidental, hoje é uma marca de ostentação, um diamante que você vai carregar para sempre em seu corpo. Assim como o estilo dos desenhos, as técnicas também foram se aprimorando o que fez com que elas ficassem ainda mais populares entre os seus adeptos.

Se no dia em que cheguei em casa minha mãe quase quis me matar por ter feito uma tatuagem, hoje o que mais se vê nos estúdios são pais levando seus filhos para se tatuarem e que, muitas vezes, se tatuam junto com eles.

A tatuagem não deixará de ser uma forma individual de se expressar, mas quanto mais tatuados tivermos, mais conheceremos sobre eles, suas origens, histórias e culturas assim como sempre foi o motivo de se fazer uma tatuagem.

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Tatuagem: o diamante que você leva com você.

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