{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"624c426f58bc44417660bfaf","updated":"2022-04-13T19:36:12.928Z","created":"2022-04-05T13:21:51.638Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2022-04-13T19:36:12.965Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2022-04-13T19:36:12.965Z","sharing_title":"Funk e a moralidade em uma formatura","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/8b9ca7dbd9e022cbce8b93942fa152141f6ae492.png","tag_ids":["5f3d87246319c61b13d58521","6002166c2b2e2a181bd56ace","611c16ca95588a1261fab250","624c426f58bc44417660bfad","624c426f58bc44417660bfae"],"author_user_id":"5f7bd90c56834b35cf3a1608","moderator_user_id":"5f8ddcae6452e87432b42d25","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5f3d87246319c61b13d58521","title":"consumo","slug":"consumo","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"6002166c2b2e2a181bd56ace","title":"funk","slug":"funk","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"611c16ca95588a1261fab250","title":"moralidade","slug":"moralidade","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"624c426f58bc44417660bfad","title":"silvioessinger","slug":"silvioessinger","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"624c426f58bc44417660bfae","title":"musica","slug":"musica","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"Funk e a moralidade em uma formatura","slug":"funk-e-a-moralidade-em-uma-formatura","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/8b9ca7dbd9e022cbce8b93942fa152141f6ae492.png","headline":"Silvio Essinger, jornalista carioca e crítico cultural, escreveu o livro \"Batidão - uma história do funk\", nele conseguimos ver a trajetória de um dos ritmos mais populares no Brasil e","main_content":"

Silvio Essinger, jornalista carioca e crítico cultural, escreveu o livro \"Batidão - uma história do funk\", nele conseguimos ver a trajetória de um dos ritmos mais populares no Brasil e assim como o samba criminalizado e pouco aceito por sua origem: as periferias.

E durante a faculdade, quando conheci o livro e trabalhava em uma ONG com adolescentes moradores de uma periferia, era nítida a identificação com o ritmo. E eu por mais que não morasse lá também conhecia as músicas que não eram restritas e já contava com programas extensos de rádio.

Longe de beatificar a música que, por exemplo, traz questões relacionadas a gênero e hiperssexualização que valem a pena serem problematizadas, também nunca tive a intenção de demonizar.

No entanto, quando se trata de moralidade e permissões sociais, já não estamos no campo do que é razoável, mas da liberação ou não de determinados comportamentos. O que se pode ou não fazer a luz do dia ou no início da festa. E é nesse ponto que pretendo chegar.

Sempre ouvi muitas críticas relacionadas às playlists dos adolescentes na mesma proporção em que percebia a animação 2 horas ou 3 horas da manhã quando começava o funk no pen drive do DJ da formatura no Centro de Convenção de Vila Velha.

Era a mesma música, o mesmo rebolado, mas a permissão para ouvir só acontecia na madrugada e com a desculpa do álcool em excesso, como se em plena consciência não fosse aceitável escolher e se divertir daquela forma.

Hoje o funk assim como a cultura tem assumido novos lugares, muito por conta de um movimento em direção ao pop do que um mea-culpa em relação a um comportamento moralista.

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Longe de beatificar a música que, por exemplo, traz questões relacionadas a gênero e hiperssexualização que valem a pena serem problematizadas, também nunca tive a intenção de demonizar.

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