{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"5ffb9a1a2d1d6139ae882684","updated":"2021-01-11T15:49:15.006Z","created":"2021-01-11T00:21:46.669Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-01-11T15:49:15.237Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-01-11T15:49:15.237Z","sharing_title":"Eu conhecia técnicas no corpo e não sabia","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/94170fea370a904da9d8093fa0a029d4e6217fa5.jpg","tag_ids":["5f3aeee276828206b5850e2a","5f3bfe82a19b4b407a2bac41","5f98b89284ce554e81e904c1","5ffb9a1a2d1d6139ae882682","5ffb9a1a2d1d6139ae882683"],"author_user_id":"5edfebf71e9b5c2d6d1aed7a","moderator_user_id":"5f8ddcae6452e87432b42d25","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5f3aeee276828206b5850e2a","title":"cultura","slug":"cultura","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5f3bfe82a19b4b407a2bac41","title":"comportamento","slug":"comportamento","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5f98b89284ce554e81e904c1","title":"habitos","slug":"habitos","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5ffb9a1a2d1d6139ae882682","title":"tecnicas corpo","slug":"tecnicas-corpo","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5ffb9a1a2d1d6139ae882683","title":"japonesa","slug":"japonesa","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"Eu conhecia técnicas no corpo e não sabia","slug":"eu-conhecia-tecnicas-no-corpo-e-nao-sabia","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/94170fea370a904da9d8093fa0a029d4e6217fa5.jpg","headline":"Em uma viagem com amigas, uma delas estava indignada com os vendedores da região que conseguiam reconhecer sua origem sem ao menos terem falado com ela.Não comentei nada com ela","main_content":"

Em uma viagem com amigas, uma delas estava indignada com os vendedores da região que conseguiam reconhecer sua origem sem ao menos terem falado com ela.

Não comentei nada com ela na hora, mas no dia seguinte, paramos para comer em um restaurante que ficava na praça central da cidade.

Pedi para ela observar os grupos e as pessoas que passavam e começamos a nos questionar quais deles eram brasileiros. Após umas 2 ou 3 escolhas de grupos definidos como não brasileiros, questionei o porquê. E sem nunca ter estudado ou lido sobre o tema, mostrei a ela a diferença que existia de comportamento, de estilo, de gestos entre os grupos.

Lembro também que em outra viagem, mostrei que muitos me confundiam com uma japonesa de origem do Japão, pois meus traços são realmente muito próximos, porém tive a oportunidade de cruzar japonesas típicas e pude mostrar algumas diferenças entre nós, só no olhar.

Acredito que uma pessoa japonesa brasileira como eu, costuma carregar muito da cultura japonesa, mas é impossível não ter hábitos, vivências e alguns comportamentos bem brasileiros.

Vou contar mais um último episódio que vivi: estava em intercâmbio e saí com os amigos do curso. Fomos a um bar latino e logo começou a tocar samba, axé e MPB. E como brasileira, me soltei e comecei a dançar. Depois de um tempo, conhecemos um outro grupo de alunos e quando falei que era brasileira, muitos não acreditaram, pois tenho cara de japa, porém um brasileiro mencionou: eu sabia. Japonesas não dançam como você!

Esse episódio me lembrou muito da história contada pelo Michel do japonês que conseguia pegar ônibus no Brasil, nunca tinha visto e percebido essa habilidade típica dos brasileiros.

Isso é técnica do corpo aplicada no nosso dia-a-dia.

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Em uma viagem com amigas, uma delas estava indignada com os vendedores da região que conseguiam reconhecer sua origem sem ao menos terem falado com ela.

Não comentei nada com ela na hora, mas no dia seguinte, paramos para comer em um restaurante que ficava na praça central da cidade.

Acredito que uma pessoa japonesa brasileira como eu, costuma carregar muito da cultura japonesa, mas é impossível não ter hábitos, vivências e alguns comportamentos bem brasileiros.

Esse episódio me lembrou muito da história contada pelo Michel do japonês que conseguia pegar ônibus no Brasil, nunca tinha visto e percebido essa habilidade típica dos brasileiros.

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