{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"61913b453dfab33e3e3cc938","updated":"2021-11-22T17:59:53.423Z","created":"2021-11-14T16:37:25.095Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-11-22T17:59:53.623Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-11-22T17:59:53.623Z","sharing_title":"\"Assustadora, Imoral, Chocante\"","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/2ce03332016c0d331c1582cfe47362e1706508c1.jpg","tag_ids":["5f3aeee276828206b5850e2a","61913b453dfab33e3e3cc935","61913b453dfab33e3e3cc936","61913b453dfab33e3e3cc937"],"author_user_id":"5f76627a3a124d3333c2e242","moderator_user_id":"5f8ddcae6452e87432b42d25","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5f3aeee276828206b5850e2a","title":"cultura","slug":"cultura","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"61913b453dfab33e3e3cc935","title":"imoral","slug":"imoral","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"61913b453dfab33e3e3cc936","title":"polemica","slug":"polemica","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"61913b453dfab33e3e3cc937","title":"round6","slug":"round6","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"\"Assustadora, Imoral, Chocante\"","slug":"assustadora-imoral-chocante","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/2ce03332016c0d331c1582cfe47362e1706508c1.jpg","headline":" Desde o sucesso de Jogos Vorazes e outros títulos literários de narrativas distópicas, o gênero conquistou seu lugar entre os preferidos da audiência jovem. É onde se enquadra Round 6","main_content":"

Desde o sucesso de Jogos Vorazes e outros títulos literários de narrativas distópicas, o gênero conquistou seu lugar entre os preferidos da audiência jovem. É onde se enquadra Round 6 [no original Squid Game], série criada há mais de 10 anos que enfrentou muitos obstáculos para conseguir ser produzida e escalar elenco.

“Ouvi que a série era muito estranha e irreal. Fomos rejeitados por todos os investidores e atores potenciais”, contou o criador de “Round 6”.

Agora, em setembro deste ano, ela foi finalmente lançada e o sucesso foi estrondoso: em apenas 4 semanas, de acordo com relatório da Netflix, foi vista por 142 milhões de lares ao redor do mundo e, foi a série mais assistida em 90 países.

\"Assustadora, Imoral, Chocante\" foram algumas palavras que apareceram nas manchetes logo que o buzz começou a acontecer.

Composta por sequências ágeis, intensas, violentas e divertidas, Round 6 retrata uma saga onde pessoas fracassadas financeiramente e sem perspectiva de futuro tem a oportunidade de jogar um jogo de competição e ganhar um prêmio milionário.

O que os jogadores e o público não sabem no primeiro momento é que, para ganhar o prêmio, a pessoa tem que viver e isso implica, necessariamente, em deixar o outro morrer. Essa verdade é mostrada de maneira chocante e cruel logo no primeiro episódio, onde os participantes entendem que perder o jogo é morrer, com uma boneca cantando \"Batatinha Frita, 1 2 3\". Na vida real, a boneca gigante existe e fica na entrada de um museu de Jincheon, a cerca de 27 km de Seul.

Os cenários são deslumbrantes, os jogos são infantis e a situação toda é de um caos absoluto e o fato e, ao retratar situações extremamente violentas acontecendo em brincadeiras de criança, acredito que tenha sido o fator principal que gerou tantos debates entre críticos e espectadores. Também aconteceram fóruns para refletir sobre o contexto de desigualdade social, onde pessoas em condições de pobreza estão vulneráveis às vontades e condições de trabalho abusivas impostas pelos mais ricos.

No Brasil, vereadores da cidade de Içara, em SC, pediram atráves de requerimento formal, a retirada da série à Netflix, argumentando que a mesma causaria impacto negativo nas crianças e adolescentes em idade escolar.

\"Como legislador a preocupação com esse tipo de série violenta que mistura brincadeira de crianças com crimes bárbaros, além da facilidade com que as crianças acessam esse material, é o impacto que este pode ter sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, especialmente daqueles que já se encontram, por algum motivo, fragilizados”

Detalhe: a produção tem classificação indicativa de 16 anos por apresentar temas sensíveis como assassinato, suicídio e tráfico de órgãos. O próprio criador e diretor, Hwang Dong-hyuk, afirmou estar “perplexo” que crianças estejam consumindo a série. “Essa obra não é para elas. Espero que os pais e os professores ao redor do mundo sejam prudentes para que elas não sejam expostas a esse tipo de conteúdo”, disse.

Os psiquiatras Cristina Saavedra e Rodrigo de Almeida acreditam que “Round 6” tem algumas imagens que podem afetar a saúde mental de crianças e adolescentes.

“A violência é desenhada de um jeito que exige uma abstração para compreender. A criança e o adolescente não têm essa capacidade de abstração\"

Ao redor do mundo, as comemorações de Halloween foram repletas de fantasias com referência à série e proibições já surgiram.

Esse assunto está longe de terminar, já que vem a segunda temporada por ai. Apesar de todas as polêmicas, e em nome da continuidade do sucesso, diretor de “Round 6”, Hwang Dong-hyuk, afirmou, em entrevista ao Indiwire, que está pensando sobre uma segunda temporada.

“Sinto que tenho a obrigação de explicar aos fãs e estou pensando sobre uma segunda temporada, mas, na época, estava muito cansado após concluir a primeira, e não conseguia pensar em uma continuação. Agora que ‘Round 6’ virou um sucesso, as pessoas vão me odiar se eu não fizer”, disse.

Vamos acompanhar. :)

Fontes: Techmundo, Mix De Séries, Rolling Stone, Observatório do Cinema - UOL , Jovem Pan News, O Globo, Na Telinha,

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“Ouvi que a série era muito estranha e irreal. Fomos rejeitados por todos os investidores e atores potenciais”, contou o criador de “Round 6”.

\"Assustadora, Imoral, Chocante\" foram algumas palavras que apareceram nas manchetes logo que o buzz começou a acontecer.

\"Como legislador a preocupação com esse tipo de série violenta que mistura brincadeira de crianças com crimes bárbaros, além da facilidade com que as crianças acessam esse material, é o impacto que este pode ter sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, especialmente daqueles que já se encontram, por algum motivo, fragilizados”

Os psiquiatras Cristina Saavedra e Rodrigo de Almeida acreditam que “Round 6” tem algumas imagens que podem afetar a saúde mental de crianças e adolescentes.

“A violência é desenhada de um jeito que exige uma abstração para compreender. A criança e o adolescente não têm essa capacidade de abstração\"

Ao redor do mundo, as comemorações de Halloween foram repletas de fantasias com referência à série e proibições já surgiram.

“Sinto que tenho a obrigação de explicar aos fãs e estou pensando sobre uma segunda temporada, mas, na época, estava muito cansado após concluir a primeira, e não conseguia pensar em uma continuação. Agora que ‘Round 6’ virou um sucesso, as pessoas vão me odiar se eu não fizer”, disse.

Vamos acompanhar. :)

Fontes: Techmundo, Mix De Séries, Rolling Stone, Observatório do Cinema - UOL , Jovem Pan News, O Globo, Na Telinha,

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