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O texto reforça, e nos força, a sempre lembrar onde está o eixo da normalidade. Onde está o centro? Quando se fala em extremos se pressupõem então que há um limite ou que pelo menos haja um meio. Aqui paira a nossa dificuldade, tal qual como é o universo onde está seu o centro das coisas?

Quando comecei a trabalhar com comunicação era normal fazer um “safari” pela classe C. Esse conceito, graças a Deus, foi abandonado e passamos a viver no mantra da empatia.

Passo hoje a acreditar no conceito de “naciremar” nosso público. Naciremar é um verbo, criado agora, para nos permitir olhar com novos olhos algo que sempre vimos. É buscar o \"olhar do turista\" que tanto nos surpreende quando chegamos em uma cidade nova.

Naciremar nosso consumidor nos permite limpar os véus dos pré-conceitos que temos e trazer um novo olhar para se encontrar a essência desta parcela de pessoas. Ou além da essência o que os faz diferente do restante.

Além do conceito da alteridade, a ideia do diferente também merece ser vista com atenção. Podemos entender o distinto mas sempre lembrar do não julgamento, afinal para julgar é preciso ter um referencial e isso pode nos enviesar.

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