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-Estudo do IBGE de 2019 aponta que em 10 anos o índice de jovens mães de até 24 anos diminuiu 26,3% e aumentou 27,5% a faixa de mães partir dos 30 anos. A faixa etária de mulheres mães entre 40 e 44 anos teve alta de 57%.

-Estudo do IBGE mostra que regiões evidenciam grandes diferenças sociais e econômicas como a região Norte onde o maior índice de grávidas é entre jovens enquanto na região Sul e Sudeste é ao contrário, a maior proporção de mães é entre 30 e 39 anos.

-Aumento do esgotamento mental e físico da mãe durante a pandemia, de acordo com a pesquisa do El País cerca de 80% das mães entrevistadas se sentem cansadas pela situação da pandemia e 74% afirmam que o trabalho doméstico com os filhos aumentou.

-Desmame precoce antes dos 6 meses. Estudo realizado pelos alunos da Universidade Católica de Pernambuco mostra que o maior índice de desmame precoce foi por uso da chupeta, escolaridade materna, crença materna na falta de leite, trabalhar fora do lar, uso da mamadeira, tabagismo materno, ser primípara, classe econômica e estado civil.

-Pesquisa realizada sobre o desmame pela Sociedade de Pediatra de São Paulo mostra que: Problemas com as mamas representaram a principal dificuldade inicial com a técnica da mamada e os fatores associados incluem variáveis demográficas e sociais ligadas à mãe e variáveis relacionadas às rotinas da maternidade.

-Variáveis demográficas essas: de mães jovens terem mais dificuldade de amamentar por falta de informação;

-Alimentação de complemento alimentar com o bebê ainda no hospital aumenta as chances de desmame precoce por interferir em alguns aspectos da técnica da mamada;

-Mulheres com maior grau de escolaridade tendem a ter maior motivação para amamentar por mais tempo;

-No presente estudo foi observado que o relato materno de trabalhar fora de casa atua como um fator protetor para a ocorrência de problemas com a mama.

-Pesquisa realizada por EL PAÍS em 2018 identifica que “cerca de 47% das mulheres e 43% dos homens acham que seus relacionamentos íntimos pioraram depois de ter filhos”. Ainda fala que o desejo sexual diminui em até 61% para as mães e a frequência das relações sexuais diminuiem em 47%.

-Outra pesquisa feita pelo site Help-Link também sobre relações sexuais de casais mostra que 1 a cada 5 casais no Reino Unido não fazem sexo após o filho. No Brasil pesquisa feita nas redes sociais da CRESCER evidenciou os seguintes dados: “10% dos pais nunca mais fizeram sexo depois da chegada dos filhos, 44% transam entre uma vez por semana ou uma vez a cada 15 dias; 23% conseguem transar apenas uma vez por mês e outros 23% disseram que mantêm relações semanais.”

A partir de todos os dados, notamos que o pain point e uma oportunidade de uma marca se inserir seria na melhora da vida sexual das mulheres depois da maternidade. Esse assunto não é muito discutido, portanto, difícil ser atendido pelo mercado, se tivesse um produto ou marca focada nesse assunto específico seria solucionado seu pain point.

Hipóteses de produtos ou serviços que se dedicam a resolver as tensões da maternidade são aplicativos, livros, serviços de preparação da maternidade, terapia, hobbies, produtos focados nos bebês como: Suplementador, Lanolina, Protetores absorventes, Sutiã especial para amamentação, Conchas para mamilo etc.

Referências

https://revistacrescer.globo.com/Familia/Sexo-e-Relacionamento/noticia/2017/04/1-em-cada-5-casais-nao-fazem-sexo-apos-ter-filho.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/10/actualidad/1531213892_081064.html

https://www.scielo.br/j/rpp/a/XtsYg9R64YjSGTwyZw9yhLG/?format=pdf&lang=pt

https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/11630/10883/161079

https://brasil.elpais.com/brasil/2021-05-11/80-das-maes-brasileiras-se-sentem-cansadas-com-as-responsabilidades-domesticas-na-pandemia-entre-pais-indice-e-48.html

https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2021/07/04/interna_bem_viver,1282640/desafios-da-maternidade.shtml

https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/12/09/em-dez-anos-cai-26percent-o-numero-de-maes-com-menos-de-15-anos-no-brasil-aponta-ibge.ghtml

https://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/2019/12/04/ibge-aponta-que-mulheres-brasileiras-estao-tendo-filhos-mais-tarde-180477

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