{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"60cbee2113ce6902ffe65284","updated":"2021-06-21T21:33:32.994Z","created":"2021-06-18T00:51:44.984Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-06-21T21:33:33.211Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-06-21T21:33:33.211Z","sharing_title":"Passageiro desviante","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/01510c43c59bd6c1f2d1a57ac41c4a89309030dd.png","tag_ids":["60ac5b79eff94b661d1ee68b","60bd823c64e2696b62e4f24a","60cbee2113ce6902ffe65282","60cbee2113ce6902ffe65283"],"author_user_id":"602d1c762bf5e331e5faab8b","moderator_user_id":"5f8ddcae6452e87432b42d25","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"60ac5b79eff94b661d1ee68b","title":"DURKHEIM","slug":"durkheim","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"60bd823c64e2696b62e4f24a","title":"homo duplex","slug":"homo-duplex","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"60cbee2113ce6902ffe65282","title":"individuo e sociedade","slug":"individuo-e-sociedade","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"60cbee2113ce6902ffe65283","title":"fatos sociais","slug":"fatos-sociais","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"Passageiro desviante","slug":"passageiro-desviante","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/01510c43c59bd6c1f2d1a57ac41c4a89309030dd.png","headline":"Equilibrar quem somos com quem a sociedade quer que a gente seja é bem cansativo em circunstâncias normais. Imagine como deve ser para uma pessoa que tem como seu eu","main_content":"

Equilibrar quem somos com quem a sociedade quer que a gente seja é bem cansativo em circunstâncias normais. Imagine como deve ser para uma pessoa que tem como seu eu individual um assassino em série sociopata. Sim, é uma situação extrema e (a princípio) fictícia, mas é o que se passa com o Dexter Morgan.

Dexter é o protagonista da série que leva seu nome. É analista forense da polícia de Miami, com um perfil bem específico de atuação: especialista em padrões de dispersão de sangue em cenas de crime. É um profissional dedicado, com um círculo social enxuto mas consistente. O que ele guarda para si, no entanto, é seu lado sombrio, um desejo extremo de matar.

Como teorizava Émile Durkheim, queremos fazer valer nosso eu individual, mas a sociedade, com seus fatos sociais, impõe regras, moralidades e formas de pensar que são maiores e mais fortes que nós.

No caso do nosso personagem, esse eu individual era chamado de “passageiro sombrio”, e estava presente desde sua infância, quando ele expressava seu ímpeto com insetos e pequenos animais. Mas o passageiro seguiu presente e, na tentativa de protegê-lo, Harry, seu pai adotivo, o ensinou alguns códigos que ele deveria seguir para que nunca fosse pego. Entre eles, ter como foco apenas criminosos, pessoas que fizeram mal a outras pessoas, e cujo “sumiço” não seria de todo ruim.

O que Harry fez nada mais foi do que pautar, desde cedo, seu comportamento dentro daquilo que a sociedade esperava dele. Bem Durkheimiano.

As outras escolhas de vida de Dexter também seguiram essa pauta. Se a sociedade exigia que ele tivesse um emprego para se encaixar e seguir dentro desta construção social, ele foi optar por um que permitisse a expressão de seu “eu” e facilitasse o acesso a ocorrências policiais (e aos criminosos). Da mesma forma, mesmo não gostando de socializar e interagir com outras pessoas, ele foi buscar amizades, um relacionamento amoroso, e eventualmente até construiu uma família para criar seu círculo social e manter as aparências.

Se entendemos uma sociedade pela forma como seus indivíduos seguem os fatos sociais, mas também pela forma como vão contra eles, Dexter é um belo exemplo desse grupo de indivíduos desviantes. Por mais que ele tente de todas as formas seguir as regras da sociedade, seu passageiro sombrio o leva a quebrá-las todas cedendo aos seus impulsos.

","external_link":null,"list_items":[],"recipe":{"portions":"","total_time":"","description":"","ingredients":[],"stages":[],"nutritional_information":""},"word_count":388,"read_time":3},"content_draft":{"title":"Passageiro desviante","slug":"passageiro-desviante","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/01510c43c59bd6c1f2d1a57ac41c4a89309030dd.png","main_content":"

O que Harry fez nada mais foi do que pautar, desde cedo, seu comportamento dentro daquilo que a sociedade esperava dele. Bem Durkheimiano.

","read_time":3},"author":{"id":"602d1c762bf5e331e5faab8b","name":"Carina Quintanilha de Castro","slug":"carinaqcastro","image":"https://users.redesign.static-01.com/602d1c762bf5e331e5faab8b/s/images/6b62a41b48b459f630da66054e8bf8b31fb21f30.jpg","bio":"Paulista, introvertida, aquariana. Curiosa pelo que move o comportamento das pessoas e sempre buscando novos conhecimentos. Formada em Publicidade, experiência em Comunicação e Marketing, hoje motivada pelo desejo e intenção de atuar com Pesquisa.","job":"Publicitária, pesquisadora, comunicóloga"}}]}}}

Ops! Algo deu errado...

Nenhuma notificação

Nenhum artigo favorito

#fatos-sociais (1)

Passageiro desviante

Nova Publicação

Adicionar item

Imagem de capa