{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"60083f77fc952a48443226a0","updated":"2021-01-25T15:11:46.828Z","created":"2021-01-20T14:34:31.109Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-01-25T15:11:46.956Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-01-25T15:11:46.956Z","sharing_title":"Um Natal um tanto estranho.","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/e0cb7d55acf2bbf1fa3e89506d93ad5ab8e0b4e5.png","tag_ids":["5fecf82661ff8e1bbd2892bf","6008a834624f88483e9d2bb6","6008a834624f88483e9d2bb7"],"author_user_id":"5f7670783a124d3333c2e501","moderator_user_id":"5f8ddcae6452e87432b42d25","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5fecf82661ff8e1bbd2892bf","title":"Natal","slug":"natal","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"6008a834624f88483e9d2bb6","title":"entranho","slug":"entranho","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"6008a834624f88483e9d2bb7","title":"covid","slug":"covid","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"Um Natal um tanto estranho.","slug":"um-natal-um-tanto-estranho","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/e0cb7d55acf2bbf1fa3e89506d93ad5ab8e0b4e5.png","headline":"No último Natal me deparei com uma experiência muito diferente.Combinamos de trocar os presentes na véspera do Natal, dia 24. Me arrumei como sempre faço, vestido, maquiagem, cabelo, perfume. Até a","main_content":"

No último Natal me deparei com uma experiência muito diferente.

Combinamos de trocar os presentes na véspera do Natal, dia 24. Me arrumei como sempre faço, vestido, maquiagem, cabelo, perfume. Até a Sissi, minha pet, foi para o banho. Meu marido colocou uma roupa melhor, mas foi de bermuda, até tentei convencê-lo a ir mais arrumadinho, acabei cedendo.

Quando chego no lugar marcado encontro somente 3 pessoas. Algumas delas arrumadas, outras nem tanto. A mesa estava com uma toalha decorada com o tema natalino, quatro velas estavam acesas no centro dela. Um computador na ponta da mesa e as cadeiras meio amontoadas no lado oposto. Quando o relógio bate 18h, duas outras pessoas aparecem, agora somos 7.

Uma delas abre o computador e entra em um desses aplicativos de vídeo chamada. Nisso chegam mais 3 pessoas, dois adultos e uma criança. Me comunicaram que elas já eram os últimos convidados. Para dias em quarentena, quase uma aglomeração. Com um pouco de atraso a ligação começa.

Havia mais cinco participantes. Cada um com sua família na frente do computador, foi uma ligação internacional, tinha gente no Brasil, no Chile e outros na Alemanha. No call totalizaram umas 25 pessoas.

Ficamos em torno de 40 minutos na ligação. As vezes era difícil se comunicar, o microfone de um era mais baixo, o delay da internet fazia com que uns falassem junto com os outros e algumas traduções simultâneas atrapalhavam um pouco.

No início tivemos um show de piano, com músicas de Natal, feito pelo menino mais jovem, depois jogamos conversa fora, cada um contou do cardápio, fizemos um brinde em que até o ancião da família bebeu um pouco. No final tivemos uma oração, todos se despediram, mas ninguém desligava. Dava para perceber que a vontade era de se teletransportar e todos estarem cara a cara.

Após isso, as 10 pessoas que estavam na casa se reuniram na sala e trocaram os presentes do amigo secreto. O sorteio foi feito daquela forma tradicional, sabe, de pegar os papeizinhos. Por isso várias vezes o ciclo fechou, mas apesar disso foi super divertido. Uma calmaria.

Havia chegado a hora da única criança da família receber seus presentes. Pelo que percebi esse momento já tinha sido discutido diversas vezes. E sim, foi liberado falar que era o Papai Noel que trazia os presentes. Então a mulher mais velha saiu a procura do velhinho com a criança, acompanhei para documentar em vídeo o momento.

Quando chegamos na casa, a Árvore de Natal estava cheia de presentes, inclusive para as outras pessoas da casa. Sempre combinam que era só o presente do amigo secreto, mas não se aguentam e acabam dando uma lembrancinha. Foram abertos os presentes um por um, com tempo e um jazz tocando ao fundo.

A mulher mais velha da casa ligou o forno para esquentar a comida, impressionantemente tudo já estava pronto, era só dar os últimos retoques e servir a ceia.

A mesa foi posta e todos se sentaram em volta de uma mesa só. Foi possível apreciar a comida, trocar boa risadas, sem repor comida, sem correr para resolver alguma coisa. Só se levantavam para pegar o suco, o vinho ou a cerveja artesanal feita naquela mesma casa algumas semanas antes. A sobremesa foi minha responsabilidade, um Tiramissu com Nutella, todos adoraram! Ou pelo menos pareceu que sim, deixaram só um pedaço, me falaram que era por educação.

A festa foi chegando ao fim, o ancião, já cansado, foi dormir. Os pais com a criança também tiveram que ir para casa, já estava cansada. E antes da meia noite eu já estava em casa.

Feliz, tranquila e com uma paz no coração. No outro dia parei, agradeci, mas fiquei com aquela sensação de que não parecia Natal.

Esse foi o Natal em meio a pandemia do COVID19 somente com a minha “pequena” família: Meu avô, minha mãe, meu pai, minha irmã mais nova com seu namorado, minha irmã mais velha com seu marido e filha e eu com meu marido. Normalmente passamos com as outras 15 pessoas da ligação, eles fizeram falta, a bagunça fez falta. Mas foi por um bom motivo!

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No último Natal me deparei com uma experiência muito diferente.

A mulher mais velha da casa ligou o forno para esquentar a comida, impressionantemente tudo já estava pronto, era só dar os últimos retoques e servir a ceia.

A festa foi chegando ao fim, o ancião, já cansado, foi dormir. Os pais com a criança também tiveram que ir para casa, já estava cansada. E antes da meia noite eu já estava em casa.

Feliz, tranquila e com uma paz no coração. No outro dia parei, agradeci, mas fiquei com aquela sensação de que não parecia Natal.

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#entranho (1)

Um Natal um tanto estranho.

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