{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"5f3c063a35669c6c04310e69","updated":"2020-09-19T15:04:26.653Z","created":"2020-08-18T16:47:54.322Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2020-08-18T16:47:54.436Z","likes_count":3,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2020-08-18T19:47:54.436Z","sharing_title":"Os objetos nascem, crescem, se reproduzem e morrem","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/f/images/aeafd7889deb50bf9735b561b5666b663aef51f0.png","tag_ids":["5f3c063a35669c6c04310e66","5f3c063a35669c6c04310e67","5f3c063a35669c6c04310e68"],"author_user_id":"5edaa0da6b02a650ce05bbb7","moderator_user_id":null,"project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5f3c063a35669c6c04310e66","title":"objetos","slug":"objetos","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5f3c063a35669c6c04310e67","title":"vida social das coisas","slug":"vida-social-das-coisas","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"},{"id":"5f3c063a35669c6c04310e68","title":"ciclo de vida do produto","slug":"ciclo-de-vida-do-produto","project_id":"5f1ae31a2b397e299b74e383"}]},"content":{"title":"Os objetos nascem, crescem, se reproduzem e morrem","slug":"os-objetos-nascem-crescem-se-reproduzem-e-morrem","cover_image":"https://5f1ae31a2b397e299b74e383.redesign.static-01.com/l/images/aeafd7889deb50bf9735b561b5666b663aef51f0.png","headline":"Por mais incrível que possa parecer os objetos nascem, crescem, se reproduzem e morrem. Assim como nós — pessoas de carne e alma — que temos uma vida e uma biografia social, os","main_content":"

Por mais incrível que possa parecer os objetos nascem, crescem, se reproduzem e morrem.

Assim como nós — pessoas de carne e alma — que temos uma vida e uma biografia social, os objetos também possuem. Isso que alguns chamam de ciclo de vida de produto, para nós, antropólogos, é a vida social das coisas.

Esses objetos possuem uma vida a partir da importância que nós damos a eles.

E com isso, ganham autonomia. É aqui que começam a viver de forma independente das nossas vontades.

Quantas vezes na história vemos as coisas \"saírem de moda\", serem abatidas pelo próprio mercado por perderem o uso social. Mas, décadas depois, eles voltam com toda força.

Como é o caso das sandálias Havaianas: na década de 60 eram conhecidas como sapatos populares, não eram vistas como algo de grande valor e nem tão vinculadas a uma imagem de status social.

Mas, ao passo que se popularizaram, no exterior ficaram associados à imagem de brasilidade, chegando até a ficarem muito mais caras. Passaram-se os anos e as sandálias Havaianas ganharam um novo significado. Não são mais chinelos baratos.

Ou mesmo produtos que perdem o valor com a passagem do tempo, mas depois de décadas voltam a se valorizar. Um bom exemplo são os produtos vintage.

Quando recém produzidos, eles valem um preço. Na medida que levamos para as nossas casas, eles já valem menos. Desvalorizam. No entanto, depois de muito tempo, por serem exemplos claros de um tempo histórico, eles passam a ganhar valor e ficam mais caros. Valorizam. Voltam a ter uma vida que não tinham antes.

Na próxima vez que você olhar para uma coisa que você curte muito, pense bem: esse objeto é mais velho ou mais novo do que eu?

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Por mais incrível que possa parecer os objetos nascem, crescem, se reproduzem e morrem.

Esses objetos possuem uma vida a partir da importância que nós damos a eles.

E com isso, ganham autonomia. É aqui que começam a viver de forma independente das nossas vontades.

Quantas vezes na história vemos as coisas \"saírem de moda\", serem abatidas pelo próprio mercado por perderem o uso social. Mas, décadas depois, eles voltam com toda força.

Como é o caso das sandálias Havaianas: na década de 60 eram conhecidas como sapatos populares, não eram vistas como algo de grande valor e nem tão vinculadas a uma imagem de status social.

Ou mesmo produtos que perdem o valor com a passagem do tempo, mas depois de décadas voltam a se valorizar. Um bom exemplo são os produtos vintage.

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